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Tema: Letras Libras: ontem, hoje, amanhã.

Palestrante: Profª Drª Ronice Müller de Quadros

A história do Curso de Letras Libras começa em 2002 quando começamos a discutir como a UFSC poderia estar fazendo a formação de professores de Libras. O primeiro projeto contou com constribuições da FENEIS, do IFSC e do LED/UFSC. Em 2005, aprovamos o projeto da Licenciatura em Letras Libras. Iniciamos o curso na modalidade a distância em 2006. Em 2008, aprovamos o Bacharelado em Letras Libras. Em 2009, passamos a oferecer os dois cursos na modalidade presencial, no escopo da expansão das universidades brasileiras, REUNI. Em 2014, passamos a oferecer de forma regular os dois cursos na modalidade a distância, por meio do Programa Viver sem Limites. O futuro do Letras Libras é muito promissor, pois o governo federal tem como meta abrir pelo menos um curso de graduação em Letras Libras em cada estado brasileiro. Algumas universidades brasileiras já aderiram ao programa e aos poucos passamos a contar com a formação de professores de libras e tradutores e intérpretes de libras e português em todo território nacional. Todo esse processo reflete uma política linguística instaurada por meio da Lei de Libras 10.436/2002 e um planejamento linguístico estabelecido por meio do Decreto 5.626/2005. Em 2014, o Plano Nacional de Educação é aprovado constando uma meta específica que estabelece a educação bilíngue para surdos em escolas para surdos, além das escolas regulares em português. Isso vai garantir mais espaço de mercado de trabalho para os profissionais formados nos cursos de Letras Libras.

Tema: Elementos que distinguem nomes e verbos na Libras

Palestrante: Profª Drª Aline Pizzio

Este trabalho é um recorte da minha tese de doutorado e buscou identificar elementos que distinguem nomes de verbos na Libras, a partir da generalização de Supalla e Newport (1978) para a ASL, sobre a diferença no padrão de movimento entre pares de nomes e verbos. Essa generalização foi estendida para a Libras, pois foram encontrados alguns pares que apresentavam o mesmo padrão da ASL. Entretanto, percebeu-se que esse padrão não se aplicava a todos os pares de nomes e verbos da Libras. Então, elaborou-se dois testes: um que pudesse eliciar nomes e verbos relacionados para verificar como é a produção dos mesmos e um teste de compreensão para bservar como os indivíduos surdos percebem a rodução desses pares. Os testes foram aplicados em indivíduos surdos adultos, tanto filhos de pais surdos quanto filhos de pais ouvintes, para verificar se há diferença na produção e compreensão entre esses indivíduos, visto que a aquisição da Libras ocorreu de forma diferente para esses grupos. Os resultados obtidos mostram que há bastante variação na produção e compreensão dos indivíduos. Nem sempre foi observado o padrão esperado para a produção dos nomes e verbos, principalmente para aqueles pares que apresentam ou um movimento circular ou um movimento alternado de mãos e braços para a realização do sinal. Além disso, não se observou diferença significativa na produção entre indivíduos filhos de pais surdos e filhos de pais ouvintes, o mesmo ocorrendo para o teste de compreensão, em que houve bastante dúvida na identificação da figura que se relacionava com o sinal produzido.

Tema: Língua de Sinais e Registro

Palestrante: Prof. Ms. Alexandre Bet

Tema: A Omissão na Interpretação

Palestrante: Ms. Diego Barbosa 

Em construção...

Tema: A relevância da (in)formalidade na Libras

Palestrante: Prof. Ms. Rodrigo Custódio

Em construção...

Tema: Aspectos da leitura e escrita de sinais e escrita de sinais: estudos de caso com alunos surdos da educação básica e de universitários surdos e ouvintes.

Palestrante: Profª Msª Débora W. Campos 

     A escrita de sinais é um sistema de escrita que registra a língua de sinais, como primeira língua usada por sujeitos surdos e assim pode-se denominar, em algumas vezes, a segunda língua usada por sujeitos ouvintes. A presente dissertação é fruto de muita leitura e de muita reflexão teórica e prática a partir da literatura publicada, que aborda a história, o desenvolvimento, a produção e também as ações de liberdade na produção em  Leitura, Escrita e  Língua de Sinais. Este trabalho tem como objetivo geral da pesquisa  identificar os elementos que constituem a compreensão e a produção dos textos em escrita de sinais, os quais contribuíram para a elaboração desta dissertação. Os objetivos específicos desta pesquisa foram  seis: (1) comparar crianças, que estão aprendendo a ler e escrever a Língua de Sinais, com adultos universitários aprendendo a ler e escrever Língua de Sinais; (2) comparar surdos e ouvintes universitários, que estão aprendendo a ler e escrever a Língua de sinais; (3) identificar quais os elementos que constituem a leitura de um sinal escrito (as configurações de mãos, os movimentos, a marcação não-manual, a marcação do espaço, a pontuação); (4) identificar quais os elementos que são produzidos em um sinal escrito; (5) analisar a relação da consciência fonológica com a produção dos textos escritos em sinais; (6) analisar a estrutura de um texto produzido em escrita de sinais considerando aspectos da coesão e da coerência. Tais  objetivos contribuíram para o aprendizado da referida escrita e leitura, como também, na análise das observações e pesquisas realizadas através de questionários, aplicados nas citadas categorias, em sala de aula. A partir dos resultados obtidos, foram identificados importantes elementos, como: organização de textos, facilitadores de comunicação dos leitores, respostas relevantes e, principalmente, a produção criativa de cada sujeito que contribuiu para alcançar  o principal objetivo específico desta dissertação, ou seja, a forma e o método do lúdico a ser adotado na alfabetização de pessoas em “Escrita de Sinais”.

Tema: A atuação de Intérpretes de Libras/Português: ​ novos desafios, velhos problemas em diferentes contextos

Palestrante: Profª Drª Silvana Aguiar dos Santos 

    O mercado de trabalho na área da interpretação de Libras/Português tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, especialmente, após o Decreto no 5626/2005. Contextos como o médico, jurídico, educacional, religioso, entre outros, exigem dos intérpretes de Libras/Português competências específicas para a atuação. Esta palestra apresentará uma pesquisa realizada com intérpretes de Libras/Português e os principais desafios enfrentados nos mais diversos espaços de atuação desses profissionais. Com base nesses resultados: (i) articularemos reflexões sobre competências, conforme autores como Hurtado-Albir (1999; 2001), Kelly (2005), entre outros; (ii) apresentaremos propostas de formação continuada de ILS com base em áreas específicas.

Tema: Para onde caminham os cursos de Letras: Uma perspectiva crítica de um professor de Libras

Palestrante: Prof. Dr. Tarcísio Leite

Em construção...

Tema:O Glossário Letras-Libras como instrumento para estudo de unidades terminológicas em Libras.

Palestrante: Marianne Stumpf

     O movimento de inserção dos surdos no espaço acadêmico garantido pelas legislações atuais de acessibilidade e reconhecimento de sua língua tem possibilitado avanços nas pesquisas relativas à Língua Brasileira de Sinais. Os recursos tecnológicos ampliam ainda mais as perspectivas destas pesquisas e interações entre as pessoas surdas. A Universidade Federal de Santa Catarina tem explorado estes recursos e o espaço conquistado para ampliar o léxico de Libras de forma responsável e consciente, especialmente nas áreas de educação e linguística. Ciente da relevância desse movimento iniciado pela oferta do curso Letras-Libras EaD, a Equipe de Tradução do curso iniciou projeto de elaboração e disponibilização do Glossário Letras-Libras. O presente artigo tem como objetivo apresentar o desenvolvimento desse repertório lexicográfico, destacando as principais decisões metodológicas que envolvem conhecimentos de linguística da Libras, bem como a relevância do uso da Escrita de Sinais como base para organização do sistema.

 

Tema: Espaço de Conforto Linguístico/ Educação/ Tradução/ Cultural dos Surdos na UFSC.

Palestrante: Deonísio Schmitt

 

     Na primeira parte desde trabalho, apresentamos um estudo sobre o espaço de conforto linguístico/cultural na Universidade Federal de Santa Catarina, com base na teoria Estudos Culturais publicada nos Estudos Surdos III. Em seguida, apresentamos nossas reflexões sobre a proposta de conforto à Educação de Surdo relacionada ao acesso ao mestrado e doutorado. Isto possibilita a reflexão de estudo dirigida à leitura no contexto que busca contribuir para a pesquisa da narrativa do sujeito surdo desta universidade acadêmico no curso de Letras/LIBRAS da UFSC. O estudo demonstra o acadêmico com nível de pós-graduação no espaço linguístico/educação/tradução/cultural, a proficiência em Língua de Sinais e a política na Educação de Surdos.

Filme: Coulrofobia

Palestrante: Germano D. Junior

Sinopse: No auge dos seus dezesseis anos, Luan (Rodrigo Augusto Ferreira), um garoto surdo, enfrenta um temor incomum. Por muito tempo, o menino vem guardando suas angústias, nascidas de um trauma passado. Mas está chegando a hora de confrontar o medo incondicional que essa aberração lhe traz: um medo que, ao contrário do que se imagina, não tem nada de engraçado.

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